segunda-feira, 18 de junho de 2012

Corpos e Sentimentos

Hoje a noite foi diferente.. Mas antes de contar o que aconteceu, deixa me certificar me de algo...
Acho que não havia vos dito, mas depois de tantas bofetadas da saudade decidi procurar um novo companheiro que me sirva de consolo. Consolo esse que não só serve aos meus sentimentos, emoções, como também as minhas vontades e prazeres !
A sua presenca liberta o meu instinto sexual loucamente, o seu beijo derrete-me toda em seus braços, e não existe olhar faminto como o dele.
Bem, deixem-me continuar.. A noite foi diferente sim, porque resolvi invadir as suas emoções também. Marquei a hora, veio ter cá à casa como sempre, e logo que ele abriu a porta estava lá eu, exposta a ele como uma obra de nudismo. O meu corpo suava pelo meu nervosismo, e o meu coração ancioso para poder tocar o dele. Ele estava assustado, eu sabia que ele desconfiava de algo mais que sexo naquela noite. Cheguei mais perto, raspei os meus seios no seu peito, e naquele instante senti o seu coração entre aberto mais que o meu. As suas mãos desciam pelas minhas costas enquanto eu dizia lhe no ouvido o quanto queria que ele se entregasse a mim e que estava disposta a fazer o mesmo. Não tinha nada haver com uma noite erótica, era amor mesmo que escorria pelos nossos olhos e corpos.
Tirou a camisete cinza que eu gostava de ver no chão, e pôs se tirar as calças jeans. 



Andei lentamente em direcção a janela, o ar estava frio, e ele veio atrás de mim. O toque do seu corpo com o meu, estando eu de costas, fez me estar fraca, estando ele no controle. Ele fez me perder a minha virginidade verbal, não havia mais substantivo que podesse dar o que sentia com ele por perto.
Suas mãos em meu peito, apertava consoante a minha respiração acelerava, beijava lentamente o meu pescoço e nesse mesmo momento virei me e pus me a olhar para ele por minutos, queria ter calma e prestar atenção em cada momento e como agiamos um com o outro. Fiquei surpresa por ver os seus olhos encarnados e húmidos, que fez com que eu ficasse com uma cara pasma e pálida..
Tapou-me a boca antes que eu perguntasse o que se passava, e disse bem devagar e com firmeza nas palavras - «eu sou teu homem, mulher» ...

4 comentários:

  1. gosto muito do modo sutil da narração, é leve, até chega a ter um tom inocente e envergonhado no texto... muito giro, aight

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  2. É assim: gostei muito da abordagem! Tens muito boa imaginação, conseguiste introduzir no teu texto uns pontos bem interessantes que retem a atenção do leitor. Só fiquei sem entender o objectivo do texto, se era erotismo cru, implícito ou então se não tinha relação com o erotismo, porquê de roçar no erotismo e deixar-nos assim num conto mais leve.
    Enfim... tua grafia é espetacular, não detetei nenhum "Erro Incabível", questões a melhorar (?)... Tens de ser Objectiva e Ousada.
    Notei uma pequena Inocência no teu texto, não quiseste seguir enfrente quando falaste de "(...)raspei os meus seios no seu peito, e naquele instante senti o seu coração entre aberto mais que o meu. As suas mãos desciam pelas minhas costas enquanto eu dizia lhe no ouvido(...)" wow! Esta parte daria uma boa ramificação pro teu texto, mas tu fugiste disto e foste pela inocência e ficaram só por "fazer amor mesmo".

    Mas enfim, tu tens o que é necessário pra ser uma boa pensadora, escritora, narradora, ... TENS O TALENTO JULIE! FORÇA!!!
    Abraços!

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  3. Menina Júlia,
    óptimo texto! Muito bom, vivi cada palavra do texto...
    Sucessos princesa

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  4. Gostei muito. Senti cada sensação. Muito bom mesmo!

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